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15 de jul de 20212 min
Como observado no estudo anterior, o Mestre estava instruindo seus discípulos à sombra dos eventos finais de seu ministério terreno. As palavras do Senhor são de advertência quanto aos desafios que seriam enfrentados, na missão apostólica.
Na primeira parte deste ensinamento duas exortações são apresentadas como um par: o amor no círculo apostólico e a “habitação recíproca” (representada na união orgânica dos ramos com o tronco da Videira), conforme João 15.1-17.
A permanência na Videira e a prática do amor mútuo estabeleciam a base de sustentação, em face da hostilidade iminente. O inimigo a ser enfrentado é o mundo (sistema organizado em oposição a Deus) e, por esta razão, oposto ao seu povo. Naquele momento, o alvo da hostilidade era Jesus; pouco tempo depois, os discípulos seriam as próximas vitimas.
As palavras do Mestre, pronunciadas neste contexto, são avisos realistas, práticos e se aplicam, certamente, aos discípulos de todas as eras. A estrutura de João 15.18—16.4a revela a estreita ligação entre a perseguição do Senhor Jesus e a perseguição de seus discípulos.
O fato demonstra que perseguir os discípulos significa o mesmo que perseguir o Senhor. Não foi essa a verdade manifesta a Saulo de Tarso na estrada para Damasco...
(Leia o estudo completo... baixe o PDF)
Nossa proposta de ensino é a “exposição bíblica”. O significado desta modalidade é bem simples: estudar a Bíblia Sagrada respeitando a estrutura natural, a mensagem central e a vontade do Espírito Santo expressa em cada livro que a compõe.
A exposição bíblica está representada na frase “toda a vontade de Deus” (Atos 20.27, NVI). Conhecer e praticar a Palavra de Deus deve ser o alvo de todo discípulo de Cristo e este é o propósito da leitura, meditação e estudo da Palavra em toda a sua extensão.
Ministro cristão por 41 anos. Formação acadêmica em Teologia: Seminário e Instituto Bíblico da Igreja do Nazareno (SIBIN) e em Ciências Sociais: Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Carreira: ministério pastoral, docência teológica e superintendência distrital.
É membro da Igreja do Nazareno por de 47 anos.