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Estudo GC 14:A Interpretação de Jesus sobre o homicídio


VERSÍCULO CHAVE

“21 — Vocês ouviram o que foi dito aos antigos: “Não mate.” E ainda: “Quem matar estará sujeito a julgamento.” 22Eu, porém, lhes digo que todo aquele que se irar contra o seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem insultar o seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem o chamar de tolo estará sujeito ao inferno de fogo. 23Portanto, se você estiver trazendo a sua oferta ao altar e lá se lembrar que o seu irmão tem alguma coisa contra você, 24deixe diante do altar a sua oferta e vá primeiro reconciliar-se com o seu irmão; e então volte e faça a sua oferta.

25 — Entre em acordo sem demora com o seu adversário, enquanto você está com ele a caminho, para que o adversário não entregue você ao juiz, o juiz entregue você ao oficial de justiça, e você seja jogado na prisão. 26Em verdade lhe digo que você não sairá dali enquanto não pagar o último centavo.” Mateus 5:21-26




Verso 21 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento”


O que você sempre entendeu pelo sexto mandamento “não matarás”?


O primeiro homicídio da raça humana ocorreu quando Caim matou Abel, seu irmão (Gênesis 4:8). No Velho Testamento quem matasse alguém seria morto (Levíticos 24:17), as questões tinham como diretriz “olho por olho, dente por dente” (Levíticos 24:20).


Jesus acabara de falar nos versículos anteriores que a Lei de Deus é eterna e sua vinda também ocorreu para cumpri-la integralmente, e também da responsabilidade dos discípulos em obedecê-la, mas de forma mais integral do que os escribas e fariseus.


O que foi dito aos antigos não é a lei, porque sempre que a Palavra de Deus está em destaque, lê-se: “Está escrito, assim diz o Senhor”. O que está, portanto, em relevo aqui com a expressão: “Ouvistes o que foi dito aos antigos” é a interpretação dos rabinos acerca do sexto mandamento. Estes reduziam o significado da proibição divina apenas ao ato do homicídio. Também atenuavam a penalidade da transgressão dizendo que “quem matar está sujeito a julgamento”.



Verso 22 – Eu, porém, vos digo que todo aquele que (sem motivo) se irar contra seu irmãos estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo”


Agora este texto contém um contraste ou uma "antítese": Ouvistes que foi dito aos antigos . . . Eu, porém, vos digo . . . (21, 22). Estas declarações têm a intenção de provar que Jesus é o defensor da lei, não o destruidor. É a revelação de um significado mais completo.


Nas suas antíteses, o que Jesus contradizia não eram as Escrituras, mas a tradição; não a palavra de Deus que eles tinham "lido", mas a instrução oral que fora dada "aos antigos" e que eles também tinham "ouvido", uma vez que os escribas continuavam ensinando-a nas sinagogas.


Os rabinos acreditavam que o mandamento para não matar era cumprido quando não se cometia assassinato em primeiro grau, mas Jesus mostra que este mandamento é muito mais profundo do que o ato externo de homicídio.


Jesus Cristo indica que a lei foi dada por intermédio de Moisés de forma elíptica - isto é, nem todo o conteúdo inerente ao mandamento foi expresso em palavras. Sempre que nos deparamos com três ou quatro pontos no meio de uma frase ou um parágrafo, isto indica que determinado conteúdo foi deliberadamente deixado de fora. Estes pontos são chamados de “elipses”. Quando há elipses na lei, isto significa que, além da proibição específica, a lei também proíbe o contexto mais amplo relacionado ao ato em questão. Assim, quando Deus diz que não devemos matar, isto consequentemente significa que nós não devemos fazer qualquer coisa que prejudique a vida do próximo.


Jesus amplia a abrangência do pecado, destacando que a ira, o insulto e as palavras de desprezo implicam a quebra do sexto mandamento (5.22). Jesus aqui assume um tom de superioridade em relação aos regulamentos mosaicos e aos seus intérpretes. Ele vai mais fundo, ao próprio âmago da questão. Ele encontra o princípio por trás do preceito e o endossa.


O homicídio começa com raiva e ódio, incluindo ofensas, calúnias e desavenças entre pessoas. É por isso que Jesus disse que ninguém escapa do peso da lei simplesmente abstendo-se do assassinato em si [...]. O outro aspecto da elipse é este: Jesus está dizendo aqui que, além de não devermos jamais matar o próximo por causa da importância da vida humana, também devemos promover a segurança, o bem-estar e a santidade da vida.


Jesus não diz que a ira conduz ao homicídio, mas sim que a ira é uma forma de homicídio”. Os rabinos limitavam o sexto mandamento ao ato do homicídio; Jesus, porém, deixa claro que o espírito da lei se liga não apenas ao ato, mas também à motivação.


O insulto proferido aqui, traduzido em algumas versões por raca, na nossa versão é tolo (5.22), tem origem aramaica e significa “eu cuspo em você”. Barclay acrescenta que chamar alguém de “raca” era o mesmo que chamá-lo de estúpido, idiota, imprestável.


O homem que é escravo de sua ira, e se dirige ao próximo com palavras de desprezo, destruindo seu bom nome, pode nunca ter assassinado alguém, mas em seu coração é um assassino.


O termo “inferno de fogo” advém de uma ravina ao sul de Jerusalém, nos dias de Jesus, chamada vale de Hinom, onde se atirava o lixo da cidade e onde o fogo não se apagava. Antes, era o lugar no qual os cananeus queimavam seus filhos em sacrifício a Moloque (IRs 11.7).


Versos 23 e 24 – Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e , então, voltando, faze a tua oferta.


A lei perscruta não apenas as ações exteriores, mas também as motivações interiores. Deus julga o foro íntimo. Daremos contas a Deus não apenas de nossos atos, mas também de nossas palavras e intenções.


Jesus ilustra sua correta interpretação da lei com dois exemplos: um da vida religiosa e outro da vida comercial.


A oferta agradável a Deus precisa vir de alguém que tenha o coração livre de ofensa e mágoa. Reconciliar-se com os desafetos deve preceder a oferta no altar. Primeiro Deus aceita a vida do adorador e depois sua oferta. Spurgeon diz que a regra aqui é: primeiro as pazes com o homem e depois a aceitação de Deus.


Versos 25 e 26 – Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás com ele a caminho, para que o adversário não te entregue ao juiz, ao oficial de justiça, e sejas recolhido à prisão. Em verdade te digo que não sairás dali, enquanto não pagares o último centavo”.


De igual modo, Jesus mostra que uma demanda judicial por causa de uma dívida deve ser resolvida antes que seja levada ao tribunal. Tanto o perdão quanto a reparação precisam ser feitas com pressa, a fim de que tenhamos paz com Deus e com o próximo.


A pessoa que se recusa a perdoar seu irmão está destruindo a mesma ponte sobre a qual precisa andar.


PARA PENSAR


• Por que não devemos matar? Quais as implicações desse mandamento?

• Por que é tão importante entender esse mandamento?

• Quando começa o homicídio no coração de alguém?

• Por que a ira prende as pessoas?

• O que se deve fazer com respeito à relacionamento e oferta?

• O que o perdão produz na vida de uma pessoa?



 


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