VERSÍCULOS CHAVE
“— Vocês também ouviram o que foi dito aos antigos: “Não faça juramento falso, mas cumpra rigorosamente para com o Senhor o que você jurou.” Eu, porém, lhes digo: não jurem de modo nenhum; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser a cidade do grande Rei. Não jure pela sua cabeça, porque você não pode fazer com que um só cabelo fique branco ou preto. Que a palavra de vocês seja: Sim, sim; não, não. O que passar disto vem do Maligno.”
Mateus 5:33-37

Atualmente palavra dada já não vale muito e sempre que for conveniente a gente rompe, acha alguma brecha, se justifica, mas não sai perdendo de jeito nenhum. Sim, sim! E não, não! É coisa de livro religioso. A cotação da “palavra empenhada” despencou no mercado nacional, ou virou artigo descartável, como aqueles produtos importados do Paraguai.
Agora estamos novamente diante de Jesus e suas antíteses no desenrolar do Sermão do Monte. Este trecho agora trata sobre os juramentos, o perjúrio, que é jurar falsamente. Essa questão foi apresentada por Moisés que enfatizou o perigo do juramento falso e o dever de cumprir os votos feitos ao Senhor. Vejamos alguns exemplos:
"Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão" (Ex. 20:7, o terceiro mandamento).
"Não jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus" (Lv 19:12).
"Quando um homem fizer voto ao Senhor, . . . não violará a sua palavra'' (Nm 30:2).
"Quando fizeres algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo" (Dt 23:21).
Jurar falsamente usando o nome do Senhor é um pecado duplo, isto é, jurar falsamente e usar o nome de Deus em vão ou inutilmente. Afinal seu nome é santo. Mas, os fariseus alteraram isso para que, com promessas menores, não precisassem jurar pelo nome do Senhor. Em vez disso, juravam pelo templo, pela terra, pela cidade de Jerusalém e por todas as coisas sagradas.

Jesus preceitua que não devemos fazer juramentos com o intuito de esconder a verdade. A integridade nas palavras é melhor do que juramentos. A nossa palavra deve ser: sim, sim; não, não. O que passar disso vem do maligno, o pai da mentira, o diabo.
Jesus expressou o seu desprezo pelos escribas e fariseus que ensinavam erroneamente as pessoas, e os chamou de guias cegos e entre os seus “Ai de vós””, relatou a seguinte advertência a respeito deles em Mateus 23:18-22 “Ai de vós, guias cegos! que dizeis: Quem jurar pelo santuário, isso é nada; mas se alguém jurar pelo ouro do santuário, fica obrigado pelo que jurou. Insensatos e cegos! Pois, qual é maior: o ouro, ou o santuário que santifica o ouro? E dizeis: Quem jurar pelo altar, isso é nada; quem, porém, jurar pela oferta que está sobre o altar, fica obrigado pelo que jurou. Cegos! Pois, qual é maior: a oferta, ou o altar que santifica a oferta? Portanto, quem jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está. Quem jurar pelo santuário, jura por ele e por aquele que nele habita; e quem jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que no trono está sentado.”
Nos dois textos os ensinamentos de Jesus são iguais e complementares. Na verdade, considerando que todo aquele que faz um voto deve cumpri-lo, então o voto exige obrigatoriedade de execução, independentemente da fórmula utilizada. Sendo assim, a verdadeira implicação da lei é que devemos cumprir as nossas promessas e sermos pessoas de palavra. Por isso, os votos se tornam desnecessários.
Mais tarde, Tiago dá a mesma orientação: “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caias em condenação” Tiago 5:12. E Jesus foi direto e claro: o que passar disso, vem do maligno, que é mentiroso e pai da mentira.
O que Jesus enfatizou em seus ensinamentos foi que os homens honestos não precisam recorrer a juramentos; não que eles devam recusar-se a prestar juramento, se tal coisa for exigida por alguma autoridade externa, mas do restante, nossa palavra deve ser firme, segura e confiável.
Perceberam que Jesus falou que o que passar disso vem do maligno e Tiago nos diz que podemos cair na condenação. Por quê?

Geralmente porque ao ter que explicar: o não que não é não; e o sim que não é sim, inventamos, mentimos, aumentamos ou diminuímos. E isso se aprende em casa. Mentir é um hábito desenvolvido após um contínuo exemplo e muito prática. Pais são os primeiros exemplos e os mais fortes. Se nós como pais descuidarmos da verdade, nunca poderemos esperar a verdade de nossos filhos. Durante anos seus filhos o viram dizendo à esposa que estaria num lugar quando na verdade estava em outro. Ou o ouviam dizendo que naquele fim de semana eles sairiam juntos, mas nunca acontecia. Ou que ele traria um presente, mas falhava. É claro que sempre havia uma explicação, mas diante do contínuo quadro, os filhos percebiam que não era verdade.
Tem outras formas modernas e até espirituais! “Eu estou orando por você, quando, na verdade, não estou”; “Eu tentei te ligar, mas não completou a ligação, mas não tentei”; “Essa semana eu vou te visitar, mas sabe que não vai”. “Esse produto está com 50% de desconto, mas não está”, e por aí vai. São pequenas e quase insignificantes mentiras do dia a dia, mas que nos comprometem espiritualmente.
E mais, por que então caímos neste erro de JURAR? “Eu juro por Deus, por minha família, pela bíblia, entre outros”.
O único motivo é que sabemos que as nossas simples palavras não são dignas de crédito. Por isso, tentamos induzir as pessoas a acreditarem em nós, acrescentando um juramento solene. Parece que precisamos de uma garantia para nossas palavras. Você também vê desta forma?
Os cristãos deveriam dizer o que pretendem e fazer o que dizem. Nosso "sim" e "não" sem adornos deveria ser o suficiente para respaldar nossas palavras. E quando um monossílabo é suficiente, por que perder tempo e fôlego acrescentando algo mais?
Lembre-se, tudo quanto o cristão faz é importantíssimo, em face daquilo que ele é, por causa do efeito que ele exerce sobre seus semelhantes. Jesus disse que somos “sal e luz” do mundo. Todos estão olhando atentamente aos cristãos, e, por isso mesmo, tudo quanto fazemos, quer em palavras ou obras, é tremendamente importante.

No uso das palavras devemos nos lembrar a recomendação que consta no livro de Efésios 4:25: “deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo”. Não nos cabe a falsidade, não precisamos jurar para dar um aporte maior àquilo que estamos querendo enfatizar.
Quão parecidos somos com aqueles fariseus e escribas! Exclamações cotidianas que ouvimos ou até que falamos de forma impensada: “Pelo amor de Deus!!”, “Só Deus na causa”, entre outras.
Opinamos que a mentira, quer nas plataformas políticas, quer nos relacionamentos dos governos internacionais, é algo terrível; mas, não pensamos da mesma maneira quando mentimos como marido e mulher, como pais ou filhos, como empregados e como patrões. Julgamos quem está longe e não enxergamos a trave que está no nosso olho. É tempo de examinarmos a nós mesmos. A questão que quero expor é que precisamos dar à nossa palavra o valor que ela de fato tem. A Bíblia fala que os mentirosos não herdam o Reino de Deus – Apocalipse 21:9. Reflita a respeito.
PERGUNTAS PARA PENSAR
1. Por que a palavra empenhada está perdendo o seu valor?
2. Quais as consequências de fazer um voto? O que é um voto tolo?
3. Qual era o ensinamento dos escribas e fariseus com respeito ao juramento?
4. Por que, biblicamente é tão importante honrar a palavra diante de Deus e dos homens?
5. Por que devemos ter cuidado com a mentira? Quem é o pai dela?
6. O que significa não tomar o nome de Deus em vão?
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