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GC I Dinheiro não é tudo!



15. Tema: DINHEIRO NÃO É TUDO

PARÁBOLA DO RICO INSENSATO

Lucas 12:13-21


“13Nesse ponto, um homem que estava no meio da multidão disse a Jesus: — Mestre, diga a meu irmão que reparta comigo a herança. 14Mas Jesus lhe respondeu: — Homem, quem me nomeou juiz ou repartidor entre vocês? 15Então lhes recomendou: — Tenham cuidado e não se deixem dominar por qualquer tipo de avareza, porque a vida de uma pessoa não consiste na abundância dos bens que ela tem. 16E Jesus lhes contou ainda uma parábola, dizendo: — O campo de um homem rico produziu com abundância. 17Então ele começou a pensar: “Que farei, pois não tenho onde armazenar a minha colheita?” 18Até que disse: “Já sei! Destruirei os meus celeiros, construirei outros maiores e aí armazenarei todo o meu produto e todos os meus bens. 19Então direi à minha alma: ‘Você tem em depósito muitos bens para muitos anos; descanse, coma, beba e aproveite a vida.’” 20Mas Deus lhe disse: “Louco! Esta noite lhe pedirão a sua alma; e o que você tem preparado, para quem será?” 21 — Assim é o que ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico para com Deus.”

VERSÃO - Nova Almeida Atualizada (NAA)


I. O contexto


Como sempre, Jesus revelou muita sabedoria nas Suas palavras. Precisamos ler cada palavra com muita reverência. Lucas diz que Jesus é procurado por um moço solicitando a intervenção do Mestre em seu favor num litígio familiar. Jesus faz uma leitura e percebe que o coração daquele rapaz era dominado pela avareza.

A preocupação dele não era propriamente com a justiça, mas em ser favorecido na demanda. Isso enseja, por parte de Jesus, mais uma preciosa parábola. O contexto claramente nos direciona para a questão da avareza, tanto pela repreensão de Jesus ao homem, no versículo 14: "Quem me constituiu juiz ou partidor entre vós?", como pelas palavras do versículo 15, proferidas antes da parábola propriamente dita: "Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza".


Ninguém precisa alardear os benefícios do dinheiro. Todos sabem. Precisamos advertir é sobre os perigos. Não nos iludamos, o dinheiro é um perigo real, e Jesus foi muito claro quanto a isso.


II. O tema do Dinheiro


Em Suas parábolas, Jesus falou muito sobre a questão do dinheiro. Aliás, não apenas nas parábolas, mas no seu ensino como um todo. Jesus, mais do que ninguém, sabia dos perigos que o envolvem. No Novo Testamento, temos mais de 2.000 versículos sobre dinheiro. Isso supera a quantidade de versículos sobre fé e outros temas que consideramos mais espirituais. Curioso, não? Aproximadamente 1/3 das parábolas abordam essa temática e apenas em Lucas, junto com essa, temos mais duas outras parábolas concentrando-se nas riquezas: A do Mordomo Infiel e a do Rico e Lázaro. Tudo isso serve para sermos cuidadosos com relação às posses. Dinheiro pode ser uma benção, mas tem um potencial muito grande de nos iludir e distanciar de Deus, como bem mostra essa parábola.

Como já bem disse alguém: "O dinheiro é um ótimo servo e um péssimo senhor". Se ele achar o caminho do nosso coração, torna-se facilmente um ídolo; e todo ídolo é um deus falso. O escritor Hernandes Dias Lopes diz que "o dinheiro é o maior senhor de escravos do mundo e o ídolo mais adorado da nossa geração". Dinheiro deve ser usado por nós, e no uso que fazemos dos nossos bens revela nosso verdadeiro ser", ele pode nos dominar, tornando-se nosso dono, como é o caso nesta parábola.


Que não ocorra pensarmos que as riquezas e posses são coisas neutras. Não são. Elas conspiram contra nossa alma. Há quem diga: "O dinheiro é uma força neutra, não causa bem nem mal". Jesus não concordaria com isso. Ele chamou o dinheiro de Mamom. É possível, no entanto, usá-lo para glória de Deus, quando o dinheiro se curva ao serviço de abençoar outros.


Paulo diz que o amor ao dinheiro, não o dinheiro em si mesmo, é que é a raiz de todo o mal (1 Timóteo 6:10). Jesus nunca condenou o dinheiro em si. Ele tinha muito a falar com relação ao uso do dinheiro tanto no campo espiritual como no material.


O discurso de Jesus não foi violento contra as riquezas em si, mas uma advertência no sentido de que o desejo de as adquirir não domine a vida e destrua toda possibilidade de pensar em Deus e de almejar a salvação.


Resultados da avareza:


A avareza é o amor ao dinheiro. Não só ao dinheiro, mas às coisas que este compra. "É desejar desmedidamente aquilo que não merece essa devoção", diz Hernandes D. Lopes. Isso independe se a pessoa é rica ou pobre. Abaixo veremos alguns resultados da avareza:


a) Perda do senso da eternidade - Esse é um risco enorme. A pessoa começa a viver e a pensar unicamente em posses, e assim, a vida parece que vai se resumindo ao aqui e agora. Paulo diz a Timóteo: "Nada trouxemos para esse mundo e nada podemos dele levar" (1Trn 6.7). Isso nos faz lembrar a máxima dos pregadores antigos de que "mortalha não tem bolsos':


b) Produz insatisfação - O avarento nunca está satisfeito. Não importa quanto tenha, nunca basta.

Seus desejos são desmedidos. Há uma falta crônica. Seu grau de exigência e satisfação é tal que nada e nem ninguém, jamais o satisfaz completamente.


c) Ausência de generosidade - Como ser generoso amando as coisas e colocando-as acima das pessoas? O amor do dinheiro conspira contra a generosidade. Porque achamos que temos pouco e precisamos de mais, então não repartimos. Quem tem falta não distribui, quer mais para si. Quer acumular mais e mais, mesmo que implique no outro ter menos. Perceba que o homem que provoca a parábola conclamou Jesus para intervir em seu favor. Ele não pede que Jesus decida entre os méritos de duas reivindicações, apenas quer uma decisão em seu favor. Seu interesse único é a sua autossatisfação.


d) Prepotência - É próprio de quem é avarento achar que pode tudo. Que todas as coisas e até pessoas estão ao seu alcance. O dinheiro produz uma falsa ilusão e, igualmente, uma falsa segurança, levando alguns a achar que, possuindo-o, estão resolvidos e não precisam de mais nada, nem mesmo de Deus. O próximo passo é se sentir superior e melhor do que aqueles que não conseguiram tanto quanto eles. Os ricos lidam constantemente com a tentação de se acharem autossuficientes, de pensarem que não precisam de ninguém. “Dê-me cinco minutos com o talão de cheques de uma pessoa, e eu vou lhe dizer onde o seu coração está." (Billy Graham)

Ficamos admirados com o que o Salmista fala em imagens tão bem descritivas nesse rico insensato e multidões semelhantes a ele: “Dos que confiam nos seus bens, e se gloriam na multidão das suas riquezas... O seu pensamento íntimo é que as suas casas serão perpétuas e as suas habitações de geração em geração; dão às suas terras os seus próprios nomes. Todavia, o homem, apesar das suas riquezas, não permanece; antes, é como os animais que perecem. Esse é o caminho daqueles que confiam em si mesmos, e dos seus seguidores que aprovam as suas palavras”. Salmos 49:6, 11-13.

III - Lições da Parábola


A lição maior da parábola está atrelada em respondermos por que esse personagem é chamado de louco. Curioso que esse é o único lugar na Bíblia em que Deus chama alguém de louco (sem razão, sem sanidade mental, néscio). Isso deve ser levado a sério.


Em que consistia sua loucura?


1. Loucura do egocentrismo - O fazendeiro da parábola reteve a benção de Deus unicamente para si. Sua única preocupação era ele próprio. Nada mais, além dele mesmo, o incomodava. Jesus mostra na parábola um total de 8 vezes em que ele usa as expressões "eu", "meu", "minha". O centro do mundo para esse homem era seu umbigo. Tudo era conjugado na primeira pessoa. A vida desse homem era autocentrada. Convêm lembrar o que disse D. L. Moody: "Procuro desfazer-me o mais rapidamente possível do dinheiro que chega em minhas mãos para que ele não encontre o caminho do meu coração':


2. Loucura de confiar nos bens - Há quem pense assim. Se eu tiver mais eu serei feliz, e assim, tudo se resume em ter. O mais importante para ele não era "ser", mas "ter". Mas as coisas não nos preenchem, nem nos resolvem. Há quem tenha muitas coisas e posses, mas não tem paz interior nem segurança espiritual. Zaqueu foi salvo desse engano. Ao falar da conversão dele, Jesus diz que ele foi salvo da ganância. Foi salvo do engano das riquezas. Ele não só decide ressarcir aqueles a quem fraudara, mas também repartir parte da sua riqueza: "Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens" (Lc 19.8). Só o evangelho de Jesus Cristo faz isso conosco."


3. Loucura da vida longa – Jesus diz que o rico achou que viveria muito tempo. "Alma: tens em depósito muitos bens para muitos anos" (Lc 12.19). Como era tolo. A areia da ampulheta da sua vida estava a apenas alguns grãos para terminar. Ele morreria naquela noite, mas vivia achando que tinha o controle de tudo. Na verdade, não temos o controle de nada. Sequer sabemos quanto tempo nos resta. É como já foi dito: "Quem não sabe quanto tempo tem, tem muito pouco tempo".


III – Conclusões da Parábola


1. Não havia gratidão – Ele nunca agradece por nada que lhe foi dado. Jesus diz que seu campo produziu com abundância, portanto, seria natural que agradecesse, mas ele não considera que Deus lhe estivesse favorecendo. Em vez disso, ele apenas fazia novos planos cheios de novas tolices. Todo ingrato é um tolo. A parábola enfatiza que o campo produziu com abundância, ou seja, quem prosperou foi o campo, não o homem. Sua riqueza era mera consequência, o que distância dele a própria razão da sua prosperidade. Ele, contudo, não percebe e nada agradece. Mas devemos aproveitar e olhar para nossa própria vida. Quantas vezes não temos sido ingratos? Charles Spurgeon dizia que "todos nós recebemos um grande número de bênçãos pelas quais nunca agradecemos nem louvamos a Deus." Que isso nos sirva de alerta.


2. Não havia serviço - Esse homem, em nenhum momento, considera os outros que poderiam estar com os celeiros vazios, nem pensou que aquilo que havia conquistado pudesse abençoar outros. Pensou apenas em si. Seu ego era grande. Mais celeiros, celeiros maiores, mega-celeiros, mais e mais para ele. Na conclusão da parábola, Jesus vai dizer que tudo que ele juntou, ele juntou "PARA SI" (Lc 12.21). Não há uma única notinha de solidariedade, nem compaixão ou partilha. A vida desse homem foi um grande desperdício. Ele não usou sabiamente as suas posses

Jesus, após proferir essa parábola, continuou a falar, utilizando contrastes, para ensinar uma maneira muito melhor de viver. Ele disse aos seus discípulos que considerassem os corvos, os lírios, e os pardais de quem o seu Pai cuida, e que o seu único celeiro ou armazém está “nos céus” (Lucas 12:33). Se Deus estiver em primeiro lugar, e não os nossos bens, então seja o que for que Ele nos permita ter, e não faz diferença se for muito ou pouco, será usado como útil para Ele.



Perguntas para pensar:


• Em quem ou no que você tem confiado?

• Qual é o propósito de sua vida se Deus pedir tua alma esta noite?

• Como Jesus disse, o que tens preparado?







Versículos para memorizar


“.33Vendam os seus bens e deem esmola; façam para vocês mesmos bolsas que não desgastem, tesouro inesgotável nos céus, onde o ladrão não chega, nem a traça corrói, 34porque, onde estiver o tesouro de vocês, aí estará também o seu coração.”

Lucas 12:33-34 VERSÃO - Nova Almeida Atualizada (NAA)

 




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