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Testemunho de Livramento: "Sou uma prova viva, de que Deus faz milagres!"

Na tarde do dia 28 de novembro de 1976, o tempo ficou nublado e, repentinamente, começou a cair uma garoa fina. Morávamos em uma casa de três cômodos e a geladeira ficava na sala, ao lado do sofá. Apressadamente, retirei as roupas do varal e “joguei-as” em cima do sofá. Estava indo preparar uma torta, então abri a geladeira, peguei um frasco de pimenta na mão esquerda e três ovos na direita, ficando, portanto, com as duas mãos ocupadas. No momento em que levei o braço direito à porta da geladeira para fechá-la, aconteceu o imprevisto.


A cobertura da casa era de telhas francesas; não tinha laje. Um clarão desceu do teto e atingiu a geladeira e meu braço direito. Aquele estrondo característico da queda de raios ribombou dentro da minha cabeça. Tive a sensação de que a minha cabeça havia recebido um golpe de machado e estava aberta ao meio; senti uma dor atroz e gritei. Tudo aconteceu em fração de segundos. Senti tontura, as pernas fraquejaram. Antes que eu caísse, alguém me amparou, abriu minha boca e puxou minha língua para fora, porque eu não conseguia falar. Tinha muita falta de ar e formigamento da cabeça aos pés. Me abanavam e massageavam meu corpo. Porém quando tocaram meu braço direito, eu gemi, porque parecia que o braço estava em carne viva. Fiz sinal para que parassem. A casa estava cheia, com a presença de vizinhos procurando ajudar de alguma forma. Não sei quanto tempo fiquei ali, passando mal e sendo amparada.


Aos poucos fui voltando ao normal. Então decidi fazer a torta, como havia planejado. Perguntei dos ovos que estavam na minha mão direita. Afirmaram que não havia nada na mão direita; somente um vidro de pimenta na mão esquerda. Insisti que havia três e obtive a mesma resposta. Para encerrar o assunto, peguei outros ovos na geladeira e preparei a torta.


Depois fui dobrar as roupas que estavam no sofá. Me espantei com o que vi e gritei para minha filha... venha ver onde estão os ovos que estavam em minha mão.

Quando o raio atingiu meu braço, os ovos haviam explodido e caído como um chuvisco em cima das roupas e do próprio sofá vermelho. Estavam respingadas com pontinhos amarelos das gemas. Começamos a sacudir as roupas, procurando as cascas de ovos, mas não encontramos.


Então nos ajoelhamos no chão, e, no “piso de cimento vermelho”, as cascas estavam esmigalhadas como grãos de areia. Ficamos alguns minutos ali, apalpando as cascas trituradas pelo poder do raio e, agradecendo a Deus pelo livramento.


Sou uma prova viva, de que Deus faz milagres!



Me chamo Noemi de Almeida, tenho 74 anos e sou Funcionária Pública Estadual. Nasci em lar evangélico; portanto aprendi a servir a Deus desde o berço. Sou grata a essa Amada Igreja "INCC", que carinhosamente me acolheu como membro, há aproximadamente 15 anos.



No decorrer da minha vida, tenho recebido bênçãos imensuráveis! Dentre tantas, destaco essa que relatei.

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