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GC 18: A Interpretação de Jesus sobre o Amor ao Próximo

VERSÍCULOS CHAVE:

“— Vocês ouviram o que foi dito: “Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo.”

Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos e orem pelos que perseguem vocês, para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus. Porque ele faz o seu sol nascer sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos. Porque, se vocês amam aqueles que os amam, que recompensa terão? Os publicanos também não fazem o mesmo? E, se saudarem somente os seus irmãos, o que é que estão fazendo de mais? Os gentios também não fazem o mesmo? Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês, que está no céu.”

Mateus 5:43-48



Esta passagem é a porção central e a mais famosa do Sermão da Montanha. Também é verdade que em todo Novo Testamento nenhuma outra passagem contém uma expressão tão concentrada como esta, sobre a ética cristã nas relações pessoais. Podemos dizer que se trata da essência do cristianismo em sua prática.



Os rabinos alteraram a lei de Deus, acrescendo ao mandamento: ... “e odiarás o teu inimigo” (Mateus 5:43). Jesus repudiou firmemente esse acréscimo ilegítimo dos mestres da lei. Essa declaração não aparece na lei. Não consta em Levítico 19:18 “— Não procure vingança, nem guarde ira contra os filhos do seu povo, mas ame o seu próximo como você ama a si mesmo. Eu sou o Senhor.” Passagens como Êxodo 23:4-5 “— Se você encontrar desgarrado o boi ou o jumento do seu inimigo, leve-o sem falta de volta para ele. Se você vir prostrado debaixo da sua carga o jumento daquele que odeia você, não o abandone, mas ajude o dono a erguer o animal.” indicam exatamente o contrário. Aliás, em Romanos 12:19-21 o apóstolo Paulo, fazendo referência a Provérbios 25:22, diz: “não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem”.


Mas quem é o nosso “próximo”? No vocabulário de Deus, nosso próximo inclui o nosso inimigo. O que o faz ser nosso próximo é simplesmente o fato de ser um ser humano em necessidade, da qual tenhamos tomado conhecimento, estando em nós a possibilidade de aliviá-la de alguma forma. E qual é a nossa obrigação para com esse próximo, seja amigo ou inimigo?




Vejamos o que a mesma narrativa do Sermão da Montanha, agora descrita em Lucas 6:35-36 nos acrescenta:


"Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno até para com os ingratos e maus. Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai.”


Jesus nos ensinou a orar pelos nossos inimigos, e ele mesmo o fez quando estava pendurado na cruz. Isso significa que devemos amar a pessoa, não importa quem ela seja ou o que tenha feito contra nós. Esse amor não é questão apenas de sentimento, mas, sobretudo, de atitude, atitude altamente misericordiosa e bondosa.


É impossível orar por alguém sem amar essa pessoa, e é impossível continuar orando por ela sem descobrir que nosso amor está crescendo e amadurecendo. Não devemos, portanto, esperar para orar pelo inimigo até que ele desperte algum amor em nosso coração. Devemos começar a orar por ele antes de tomarmos consciência de que o amamos, e descobriremos que o nosso amor está começando a brotar e, depois, a florir.


Parece que Jesus orou por seus algozes (dicionário: indivíduo responsável pela execução de penas) enquanto os cravos de ferro estavam sendo introduzidos em suas mãos e pés; pois o tempo do verbo no grego sugere que ele continuou orando, repetindo sua súplica: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” Lucas 23:34. Se a cruel tortura da crucificação não pôde silenciar a oração de nosso Senhor pelos seus inimigos, pergunto se a nossa dor, orgulho, preconceito ou preguiça poderia justificar o nosso silêncio, a nossa inércia, a nossa apatia com relação a orar pelos nossos inimigos?


E mais, em vez de imitar os vingadores, devemos, como filhos de Deus, imitar a Deus, que derrama suas bênçãos comuns sobre os bons e os maus (5:45). Amar somente aqueles que nos amam apenas nos nivela com os publicanos (5:46). Detalhe, quem eram os publicanos? Eram os que cobravam impostos a favor do Império Romano e, muitas vezes, excediam e extorquiam dinheiro para si mesmos. Lembram-se de Zaqueu? Ele era publicano, mas depois que encontrou com Jesus, resolveu dar metade dos seus bens aos pobres e devolver parte dos recursos que havia furtado dos judeus em quatro vezes mais (Lucas 19:1-10).

Saudar apenas aqueles que nos cumprimentam não nos torna melhores do que os gentios (5:47). Esclareço, que os gentios eram todos os povos que não eram judeus.

Jesus enfatiza que nosso padrão deve ser mais elevado. Devemos ser perfeitos, como perfeito é o nosso Pai celeste (5:48). Sobre a perfeição cristã, cabe esclarecer que não estamos falando de impecabilidade moral absoluta. A perfeição para a qual Jesus conclama seus seguidores está definida no contexto. O perfeito amor é um interesse ativo por todas as pessoas, em todos os lugares, independentemente de quem elas sejam. Somos chamados para sermos perfeitos em amor, isto é, para amar até os nossos inimigos com o amor misericordioso e abrangente de Deus.


Essa passagem nos ensina quatro lições essenciais:

  • Em primeiro lugar, uma ordem (5:43,44). Em vez de odiar nossos inimigos, devemos amá-los e orar por eles.

  • Em segundo lugar, uma condição (5:45). A única maneira de sermos identificados como filhos de Deus é imitando o caráter de Deus, pois Ele derrama suas bênçãos comuns não apenas sobre os bons, mas também sobre os maus. O amor de Deus não é um sentimento; é uma ação. Assim, também devemos amar os nossos inimigos.

  • Em terceiro lugar, uma recompensa (5:46,47). Amar os iguais é nivelar-se aos publicanos. Saudar apenas os irmãos é assemelhar-se aos gentios. Para recebermos a recompensa de Deus, nossa justiça precisa ir além, nosso amor precisa exceder ainda mais e nossas obras precisam ir além.

  • Em quarto lugar, um desafio (5:48). Em vez de imitar publicanos e gentios, devemos imitar a Deus. Sendo Ele perfeito, ama e abençoa até aqueles que não o reconhecem, que não creem que Ele existe, que não O servem, que não O adoram como deveriam. Devemos fazer o mesmo. Assim, seremos como Ele. Como registra Lucas 6:28: “bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam”, o desafio parece sobre humano, mas Aquele que falou pode nos capacitar com Seu Espírito para esse grande desafio, pois sem a graça de Deus é impossível praticar o ensino de Jesus Cristo. Necessitamos de Cristo para sermos capazes de viver segundo os seus próprios mandamentos.


Ao olharmos atentamente para as palavras de Jesus, com relação aos inimigos, vemos nove degraus ascendentes:

1. Não devemos tomar qualquer iniciativa perversa

2. Não devemos nos vingar do mal

3. Temos que ficar quietos

4. Temos que sofrer a injustiça

5. Temos de conceder ao malfeitor mais do que ele exige

6. Não devemos odiá-lo, devemos amá-lo

8. Devemos fazer o bem para ele

9. Temos que suplicar a Deus em benefício dele.


Vamos pensar em um exemplo real? Um dos seus mais comoventes sermões do Dr. Martin Luther King, baseado neste texto de Mateus, intitulava-se “Amando os seus inimigos” e foi escrito quando ele estava preso na cadeia da Georgia -USA. Ele disse: “o amor é a única força capaz de transformar um inimigo em um amigo, pois tem um poder criativo e redentor”. Ele e seus seguidores estavam determinados a “enfrentar o ódio com o amor”.

Todo ensino da Bíblia mostra que alcançamos a nossa plena existência quando nos assemelhamos a Deus. A única coisa que nos pode assemelhar a Ele é esse amor que jamais deixa de interessar-se pelos outros, façam eles o que fizeram. Quando aprendemos a amar como Deus ama, a perdoar como Deus perdoa e a se entregar humildemente aos propósitos de Deus, como Jesus, que mesmo sendo Deus, tomou a forma humana para comprovar o amor de Deus por nós, pagando o preço final pelo perdão dos nossos pecados.


Não dá para ficar indiferente a esse amor! Como também, não podemos deixar de amar o próximo, os inimigos, depois de termos conhecido e experimentado esse amor! Você está pronto para esta jornada?


PERGUNTAS PARA PENSAR

  1. Por que os rabinos acrescentaram na lei que deveriam odiar o inimigo?

  2. Quem é o nosso próximo e porque devemos amá-los?

  3. O que Jesus sugere ao dizer para orar pelos que nos perseguem?

  4. De acordo com a passagem bíblica de hoje, quais devem ser as atitudes para com os inimigos?

  5. Dr. Martin Luther King numa das suas mensagens conclama as pessoas a enfrentar o ódio com o amor. Como fazer isso?


Versículos para memorizar:


“No amor não existe medo; pelo contrário, o perfeito amor lança fora o medo. Porque o medo envolve castigo, e quem teme não é aperfeiçoado no amor. 19 Nós amamos porque ele nos amou primeiro.” I João 4:18-19 Versão Nova Almeida Atualizada (NAA)


 


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