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GC I Quem dá fruto permanece


TEMA: QUEM DÁ FRUTO PERMENECE


Lucas 13:6-9

"6 Então, Jesus proferiu a seguinte parábola: Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha e, vindo procurar fruto nela, não achou. 7 Pelo que disse ao viticultor: Há três anos venho procurar fruto nesta figueira e não acho; podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? 8 Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. 9 Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la."



CONTEXTO DA PARÁBOLA DA FIGUEIRA ESTÉRIL


Considerando o verso 6 que inicia “então, Jesus proferiu a seguinte parábola (...)”, fica evidente que a parábola se refere ao que ocorreu nos versos anteriores.


O mesmo acontece com o verso 1, onde está escrito “naquela mesma ocasião (...)”, que nos leva a verificar o que ocorreu no Capítulo 12.


Vemos que Lucas ao iniciar o Capítulo 12, apresenta Jesus fazendo várias advertências contra a hipocrisia dos fariseus, sobre as questões ocultas, o medo das autoridades injustas e sobretudo quanto ao confessar Jesus como o Cristo diante dos homens, e a autoridade do Espírito Santo em nós. Também faz advertência sobre a avareza, sobre a ansiedade, sobre estar vigilante e a ira vindoura, esses últimos que nos levam a perceber a ênfase no ensino sobre a necessidade de arrependimento e conversão.

Necessidade de arrependimento e conversão.


Entendido a sequência que nos leva ao Capítulo 13, em seu primeiro verso, Lucas registra o diálogo onde são mencionados dois eventos ocorridos naquela época. Vale lembrar que não há outros dados históricos sobre esses acontecimentos.


O primeiro se trata da ordem de Pilatos, por motivos desconhecidos a nós, que assassinou um grupo de Galileus e que, de alguma forma, o sangue daquelas pessoas foi misturado com os de seus sacrifícios (v. 1). Como o sacrifício só poderia ser realizado no Templo, em Jerusalém, entende-se que esse fato ocorreu nessa cidade.


Interessante que pela fala de Jesus entendemos que aquelas pessoas que contaram esse fato (v. 1) consideravam que o corrido não era um ato de crueldade de Pilatos e sim de um castigo divino por conta dos pecados daqueles Galileus (v. 2 e 3).


Esse tipo de entendimento era muito comum entre os judeus, como em João 9:2 ou no relato sobre os amigos de Jó, e também assim o é em nosso tempo.


Jesus reprova esse conceito e afirma que aqueles galileus não eram mais pecadores do que os outros galileus e adverte seus ouvintes para que se arrependam, caso contrário, perecerão também.


A Galileia era motivo de desprezo e preconceito dos judeus da Jerusalém. Observe que esses ouvintes deviam ser de Jerusalém, pois após isso Jesus cita o outro evento ocorrido. Esse segundo evento refere-se aos judeus de Jerusalém sob os quais caiu a torre de Siloé e os matou (v. 4). Se no primeiro foram os judeus Galileus que morreram, nesse outro foram os judeus moradores de Jerusalém que tiveram um fim trágico.


Mais uma vez Jesus adverte seus ouvintes que não importa se são judeus galileus ou judeus de Jerusalém, nem quem é mais pecador, mas sim que todos se arrependam, caso contrário, perecerão todos.



AS FIGURAS EMPREGADAS NESSA PARÁBOLA


  • Na parábola, o homem dono da vinha figura-se como sendo Deus.

  • A vinha, como vimos em estudos anteriores, é a nação, o povo de Israel

  • Naquela época, era comum plantar figueiras em uma vinha.


A figueira tem vários significados na Bíblia, nesse caso específico tem relação a tempo de arrependimento.


Após um tempo, o homem, dono da vinha e da figueira, foi procurar fruto nela e não encontrou. Ele fez isso por 03 anos seguidos.


É importante entender que não se tratavam dos primeiros três anos de vida daquela figueira. Considerando Levítico 19:23-25, aquele homem estava procurando frutos na figueira no quinto, sexto e sétimo ano, mas não os encontrou.


Há a ordem para que a árvore fosse cortada, por dois motivos: não ter dado fruto e estar inutilizando a terra (Lucas 13:7).


Isso mostra que a figueira era inútil não só porque não dava frutos, ela era inútil porque estava ocupando um espaço e absorvendo nutrientes que poderia ser utilizados melhor por outras plantas ao seu redor.


O viticultor figura-se como sendo Jesus, que intercede pela figueira e propõe mais um tempo de um ano. Durante esse prazo ele iria adubá-la possibilitando uma oportunidade para que ela desse fruto, se tornasse útil.


O viticultor não só pediu para que ela não fosse cortada, como também se comprometeu a fazer de tudo o que tivesse ao seu alcance para que a árvore pudesse produzir.


Porém, até para o viticultor há um tempo para produzir, caso não, o dono da vinha mandaria cortá-la.


No final, Jesus não diz se a figueira produziu ou se foi cortada. Isso é proposital da parte de Jesus, assim cada um pode realizar uma analise da sua própria vida, para perceber se é figueira estéril ou figueira frutífera.



QUAL O SIGNIFICADO DA PARÁBOLA


1.) PRIVILÉGIOS VERSUS RESPONSABILIDADES


Tanto a videira quanto a figueira, tinha um papel importante para os judeus, de modo que no Antigo Testamento várias vezes a prosperidade de Israel ou sua reprovação foi indicada com referências à essas árvores (1Rs 4:25; Mq 4:4; Jr 8:13; Os 9:10; Hc 3:17; cf. Is 5:1-7).


Assim, podemos entender que a figueira plantada em uma vinha é uma figura da posição privilegiada que Israel desfrutou na antiga dispensação. No entanto, esse privilégio também trouxe responsabilidade, e sabemos que Israel, como nação, não respondeu a esse privilégio e não se voltou para o Senhor (Lc 20:16; 21:20-24).


Portanto, a falta de figos na figueira simbolizava a reprovação de Deus e seu juízo iminente: se não produzisse fruto a figueira seria cortada.


O significado central dessa parábola é a necessidade de arrependimento e conversão e isso não se resume apenas a Israel, mas a todos que ouvem e leem essas palavras de Jesus.


Está expressa a responsabilidade humana, oferecendo a seus ouvintes uma última chance para o arrependimento.


Deus é soberano e a Palavra de Deus nos ensina sobre a justificação pela graça mediante a fé, mas isso não anula a responsabilidade do homem.


2.) O AMOR DE DEUS – ELE AINDA ESTÁ ACESSÍVEL



Essa parábola nos mostra a verdade de que se um simples homem se importou com a figueira estéril de tal modo que se comprometeu a trabalhar nela por mais um ano.


Mais ainda Deus se importa com o homem e se mostra magnânimo e paciente.


Porém, Sua paciência tem um tempo limite.








3.) O DIA DO JUÍZO DE DEUS ESTÁ CHEGANDO



Deus é misericordioso, mas chegará o tempo em que o dia do juízo virá.


Estamos vivendo um tempo de oportunidade, mas chegará o momento em que a oportunidade de salvação será tirada, a figueira estéril será cortada e se perderá para sempre.


Temos observado isso em várias parábolas de Jesus que já estudamos anteriormente.


Assim, essa parábola também nos ensina que a paciência de Deus resulta em julgamento ao pecador impenitente (Hebreus 2:2-3).


Esse ponto também nos lembra de Isaías 55:6-7.


Quando o tempo permitido pelo Senhor para que o homem se arrependa tiver se esgotado, então ninguém poderá escapar do juízo de Deus.


O homem corrompido pelo pecado, não poderá culpar Deus pela sua negligência. No dia do juízo ninguém poderá reclamar da paciência e da misericórdia do Senhor, nem mesmo questionar Sua justiça.


PERGUNTAS PARA PENSAR


1. Existem pessoas mais pecadoras do que outras?

2. Qual é a atitude que cada pessoa deve ter para com o seu próprio pecado?

3. Qual é o tempo para que a pessoa se arrependa?

4. Qual será o fim daquele que não se arrepender?






VERSÍCULO PARA MEMORIZAR


“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. 2Crônicas 7:14 - ARA


 




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